E se eu não quiser te perdoar?

21-11-2010 21:34

 

Às vezes as nossas atitudes são bem incoerentes. Queremos receber o perdão quando erramos, mas nem sempre oferecemos o perdão quando requerido de nós. Pedro achava que haveria um número máximo aceitável para perdoar alguém e buscava essa resposta de Jesus. “Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?” (Mt 18. 21)


Esse é um pensamento  bem presente em nós, já que, nem sempre, achamos que devamos perdoar em cem por cento dos casos. Jesus conta uma parábola que ilustra o desagrado de Deus quando decidimos não perdoar:
 
“o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos. E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.” (Mt 18. 23-24).  Se considerássemos que um diarista recebesse 10 reais pelo trabalho de um dia, um talento [de prata] seria algo em torno de R$ 60.000,00. A dívida desse servo (10.000 talentos) seria algo em torno de 600 milhões de reais. A dívida desse homem é praticamente impagável.
 
A narrativa nos diz que o rei se compadeceu dele e perdoou-lhe a dívida. “E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida.” (Mt 18. 27). Isso mostra o tamanho da bondade desse senhor, que perdoou uma dívida de 600 milhões de reais.
 
Porém, o texto diz que o servo perdoado, saindo, encontrou alguém que lhe devia 100 denários. Considerando o mesmo cálculo acima, essa quantia seria algo em torno de R$ 1.000,00.
 
Ele, porém, não perdoou a dívida, antes, mandou prender aquele homem. “Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo, e te pagarei. Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida.” (Mt 18. 29-30).

Veja que interessante: Ele foi perdoado de uma dívida de 600 milhões de reais, mas não perdoou uma dívida de R$ 1.000,00. Quando aquele senhor ficou sabendo dessa atitude dele, imediatamente, retirou o seu perdão. “Então, o seu senhor, chamando-o, lhe disse: Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste; não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti? E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida.” (Mt 18. 32-34).

Essa parábola nos mostra o quão grande é a nossa dívida com Deus, e mesmo assim, quando pedimos perdão, Ele nos perdoa. Nos mostra também o quão pequenas são as dívidas que temos uns com os outros, e por isso, precisamos, olhando para o exemplo de nosso Senhor, sempre perdoar.
 
A advertência do final do texto também precisa estar em nosso coração: “Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão.” (Mt 18. 35). Se não perdoarmos não seremos perdoados. Esse é um mandamento estabelecido por Deus. Em Mt 6. 14-15 Jesus diz isso claramente: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.”


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